Crise expõe divisão no PDT: deputados rompem com governo Lula, mas senadores mantêm apoio

A exoneração de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social provocou um profundo cisma nas fileiras do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Congresso Nacional nesta terça-feira (6). O episódio marca um afastamento da legenda da base governista na Câmara dos Deputados, enquanto os senadores optaram por manter a aliança com o Palácio do Planalto. A […]

Por delppar@gmail.com delppar@gmail.com

A exoneração de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social provocou um profundo cisma nas fileiras do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Congresso Nacional nesta terça-feira (6). O episódio marca um afastamento da legenda da base governista na Câmara dos Deputados, enquanto os senadores optaram por manter a aliança com o Palácio do Planalto.

A ala pedetista na Câmara oficializou o desligamento do bloco de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, motivada pela saída conturbada de Lupi, presidente licenciado do partido, após a Polícia Federal desmantelar um suposto esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tornando insustentável sua permanência na pasta.

Em contraste, o núcleo do PDT no Senado divulgou uma nota pública reiterando fidelidade ao governo federal. O documento, assinado pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), líder da bancada, destaca que, apesar das divergências com os deputados, o partido “permanece coeso”.

“A bancada do Senado respeita a decisão dos colegas da Câmara dos Deputados e, mesmo sustentando uma perspectiva distinta, reafirma o compromisso com os princípios trabalhistas que norteiam o partido”, afirmou Rocha.

A justificativa dos senadores para manter o alinhamento com Lula foi o grau de “identificação programática” com o Executivo em relação às agendas prioritárias e ao projeto de desenvolvimento nacional. “A escolha baseou-se na convergência entre as propostas governamentais e as pautas em debate no Senado”, apontou a nota.

O desligamento da bancada na Câmara foi anunciado em pronunciamento coletivo nesta tarde. Os deputados classificaram a demissão de Carlos Lupi como o ápice de um processo de desgaste orquestrado publicamente e enxergam o episódio como uma afronta à sigla.

Com isso, a legenda deve adotar uma postura de autonomia política no Congresso. “Adotaremos uma atuação independente”, afirmaram os parlamentares.

Atualmente, o PDT conta com 17 representantes na Câmara dos Deputados e três no Senado. A sigla integrava a coligação de apoio ao governo Lula desde o início do atual mandato, em janeiro de 2023.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e o INSS informaram que o plano de ressarcimento às vítimas das fraudes no sistema previdenciário encontra-se em fase final de elaboração. A operação, que revelou a rede de irregularidades, culminou na saída de Lupi do ministério.

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