Em Teresina, delegados do G20 chegam a consenso sobre Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Documentos fundadores da proposta da presidência brasileira foram fechados durante o 3o encontro da Força-Tarefa e serão apresentados para ministros da área social de todos os países-membros do G20 em reunião que será realizada em julho no Rio de Janeiro. Detalhes sobre financiamento precisam ser alinhados com técnicos e ministros da Trilha de Finanças. “Saímos […]

Por Editoria Democracias

Documentos fundadores da proposta da presidência brasileira foram fechados durante o 3o encontro da Força-Tarefa e serão apresentados para ministros da área social de todos os países-membros do G20 em reunião que será realizada em julho no Rio de Janeiro. Detalhes sobre financiamento precisam ser alinhados com técnicos e ministros da Trilha de Finanças.

“Saímos daqui com a certeza de que o mundo terá uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza a partir de novembro, ao final da presidência brasileira do G20”. Com estas palavras, o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), encerrou a reunião da Força-Tarefa de Combate à Fome e à Pobreza nesta sexta-feira (24) na cidade de Teresina, no estado brasileiro do Piauí.

A afirmação se deriva da convergência alcançada em relação aos termos de referência, marcos de governança e declarações de compromisso dos países para criação da Aliança, construída pelos integrantes das cerca de 50 delegações presentes ao encontro. De acordo com o ministro, os termos foram fechados por consenso, em dois documentos base, e aguardam o crivo financeiro que será feito por técnicos e autoridades da Trilha de Finanças – já que cada país tem suas próprias regras e legislações que precisam ser adaptadas e adequadas e diversos tipo de financiamento podem ser feitos, de acordo com suas condições.

A representante permanente junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a sul-africana Nosipho Nausca, reiterou o apoio das delegações sobre a importância do consenso em relação à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

“Esperamos continuar o legado da presidência brasileira que está servindo de experiência, temos uma relação duradoura entre os dois países. Os desafios são bem específicos e o Brasil conceituou bem a questão da fome e da pobreza no mundo e está fazendo um bom programa para combater o problema”, afirmou.

Ela ressaltou que “a África do Sul está sendo inspirada pelo papel que o Brasil está fazendo e espera não deixar a bola cair”. O país vai suceder o Brasil na presidência do G20, a partir de 1º de dezembro deste ano.

INÍCIO DOS TRABALHOS — Uma plataforma digital online já está disponível para que os países que quiserem aderir à Aliança possam inserir programas e experiências comprovadamente exitosas para avaliação. Ou seja, a partir deste momento, propostas concretas já começam a ser desenhadas para que sejam implementadas logo após a criação da Aliança, que deve acontecer em novembro durante a Cúpula de Chefes de Estado dos países integrantes do G20.

A ideia é que países desenvolvidos, em desenvolvimento e os mais pobres atuem em conjunto na erradicação da fome e da pobreza. Facilitação no acesso a recursos, empréstimos a juros baixos, negociação de dívidas, transferência de tecnologia e capacitação técnica estão entre as possibilidades de apoio de países ricos e em desenvolvimento para que o objetivo seja alcançado.

O governador do estado do Piauí Rafael Fonteles participou da entrevista coletiva final para a imprensa e ressaltou o clima construtivo que imperou em toda a reunião, que começou no dia 22. “Saliento aqui a importância de pautar questões sociais nas discussões do G20, já que o fórum historicamente se preocupava mais com questões geopolíticas e financeiras”, lembrou.

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