Fraudes causam perdas de R$ 11,2 milhões às empresas em um ano, revela pesquisa

Empresas brasileiras acumularam prejuízos médios de R$ 11,2 milhões decorrentes de fraudes no período de um ano encerrado em março, representando um crescimento de quase 35% em relação a 2024, quando o montante foi de R$ 8,3 milhões. Os dados integram o Relatório do Varejo 2025, elaborado pela Adyen. Segundo o levantamento, aproximadamente dois terços […]

Por Editoria Democracias

Empresas brasileiras acumularam prejuízos médios de R$ 11,2 milhões decorrentes de fraudes no período de um ano encerrado em março, representando um crescimento de quase 35% em relação a 2024, quando o montante foi de R$ 8,3 milhões. Os dados integram o Relatório do Varejo 2025, elaborado pela Adyen.

Segundo o levantamento, aproximadamente dois terços da população já foi alvo de golpes relacionados a meios de pagamento, sendo que 42% dos entrevistados afirmam ter sido vítimas nos últimos 12 meses.

Entre os atingidos, 20% reportaram perdas de até R$ 600, enquanto a média de prejuízo por pessoa alcançou R$ 2.903,961 — um avanço de 44% na comparação com o ano anterior.

Além do aumento dos valores subtraídos, o relatório destaca que 30% das empresas perceberam elevação na frequência de tentativas de fraude, especialmente em datas com maior fluxo comercial, como Black Friday e períodos festivos.

Dentre as modalidades mais recorrentes, os chargebacks — cancelamentos de transações contestadas pelo consumidor — continuam sendo uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas, com efeitos diretos na saúde financeira dos negócios.

O episódio mais expressivo recente envolveu a empresa C&M Software, especializada em soluções para instituições que oferecem contas transacionais sem infraestrutura própria. Um ataque cibernético resultou no desvio de ao menos R$ 100 milhões.

Em entrevista à CNN, Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil, ressaltou: “a criminalidade digital avançou rapidamente, adotando técnicas como automação, roubo de identidade e sequestro de dados. Muitos varejistas, no entanto, ainda operam com sistemas fragmentados, o que amplia sua vulnerabilidade e dificulta a detecção de padrões de risco em tempo real”.

Migliacci acrescenta que a crescente sofisticação das fraudes exige não apenas ferramentas tecnológicas, mas também investimentos em cultura de informação, educação digital e práticas preventivas por parte dos consumidores.

Com o avanço da inteligência artificial (IA), 23% dos entrevistados manifestaram temor em relação a fraudes mais elaboradas. Paralelamente, 41% dos varejistas planejam investir em IA ao longo de 2025 como estratégia para reforçar a segurança.

Apesar dos riscos, a IA também é vista como uma aliada. De acordo com o relatório, 48% das empresas já utilizam a tecnologia para identificar e barrar transações fraudulentas.

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