Dólar recua com ata do Copom e inflação dos EUA; investidores reagem à política monetária

Brasília – O dólar iniciou o pregão desta terça-feira (13) em leve baixa, refletindo a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. Às 9h09, a moeda norte-americana caía 0,36%, negociada a R$ 5,66. No dia anterior, havia encerrado em alta […]

Por Editoria Democracias

Brasília – O dólar iniciou o pregão desta terça-feira (13) em leve baixa, refletindo a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil. Às 9h09, a moeda norte-americana caía 0,36%, negociada a R$ 5,66. No dia anterior, havia encerrado em alta de 0,53%, a R$ 5,68.

Com esse desempenho, o dólar acumula uma valorização de 0,14% em maio, mas ainda apresenta queda de 8,01% no ano.

Ata do Copom: Selic em alta e foco na inflação

No cenário doméstico, o principal fator de influência é a ata da reunião de 6 e 7 de maio, quando o Copom decidiu elevar a Selic para 14,75% ao ano — maior patamar desde 2006. No documento, o Banco Central enfatizou que a política monetária contracionista já está surtindo efeitos nos setores produtivos.

“A política monetária restritiva tem tido impacto no mercado de crédito, na atividade empresarial, no câmbio e no mercado de trabalho”, destacou o comitê, reforçando que o arrefecimento da demanda agregada é essencial para a convergência da inflação à meta.

Apesar disso, o BC reconhece sinais mistos na atividade econômica, mas vê um início de moderação no crescimento. O mercado de trabalho, segundo a ata, tem sustentado o consumo, com ganhos reais de renda, aumento da ocupação e queda na taxa de desemprego.

O Copom ainda avaliou que o programa de crédito consignado para trabalhadores CLT será monitorado cuidadosamente, dada a incerteza sobre seu impacto real na economia.

Inflação nos EUA: pressão sobre juros

No exterior, o mercado acompanhou os números do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que indicaram desaceleração inflacionária. Em março, a inflação acumulada em 12 meses foi de 2,4%, ante 2,8% em fevereiro. Na variação mensal, o índice caiu 0,1%, revertendo a alta anterior de 0,2%.

Apesar de ainda acima da meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), os dados reforçam a tendência de estabilidade nas taxas de juros nos EUA, atualmente entre 4,25% e 4,5% ao ano.

Bolsa de Valores

O Ibovespa abriu as negociações às 10h após encerrar o dia anterior com alta tímida de 0,04%, aos 136,5 mil pontos. Com o resultado, o índice acumula ganho de 1,11% em maio e 13,53% no ano, refletindo a resiliência do mercado acionário diante das incertezas monetárias e fiscais.

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