Wellington Dias celebra queda histórica da desigualdade de renda no Brasil

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, destacou com entusiasmo os recentes indicadores sociais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados da PNAD Contínua, o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda no país, alcançou em 2024 o menor nível […]

Por Editoria Democracias

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, destacou com entusiasmo os recentes indicadores sociais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os dados da PNAD Contínua, o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda no país, alcançou em 2024 o menor nível desde o início da série histórica, em 2012, caindo para 0,506.

“Estamos construindo um Brasil mais justo. Esse é o propósito do governo do presidente Lula e já está se concretizando desde o primeiro dia de mandato”, afirmou o ministro.

Dias lembrou que o índice, que chegou a 0,544 em 2021, registra agora uma queda consistente. “O que vemos é um avanço em todos os segmentos: os mais pobres estão melhorando, mas também a classe média e a população em geral.”

O Gini mais elevado da série ocorreu em 2018, com 0,545. O indicador varia de 0 (igualdade total) a 1 (desigualdade máxima), sendo referência internacional para avaliar a concentração de renda.

Renda domiciliar atinge recordes

A massa de rendimento mensal per capita da população brasileira também bateu recorde, atingindo R$ 438,3 bilhões em 2024, o maior valor desde 2012, com crescimento de 5,4% em relação a 2023 e 15% acima do nível pré-pandemia, em 2019.

O rendimento médio real domiciliar per capita subiu para R$ 2.020, com alta de 4,7% frente ao ano anterior e 19,1% superior ao valor registrado em 2012 (R$ 1.696).

  • Região Nordeste apresentou o menor valor: R$ 1.319.

  • Região Sul teve o maior: R$ 2.499.

  • Entre os estados, o Distrito Federal lidera, com R$ 3.276, seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544).

  • Maranhão registrou o menor rendimento: R$ 1.078, à frente apenas do Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).

O rendimento médio de todas as fontes para a população com alguma receita alcançou R$ 3.057, valor inédito na série. Também atingiram máximas históricas o rendimento habitual de trabalho (R$ 3.225) e os benefícios de programas sociais (R$ 836).

Participação dos programas sociais

Apesar da leve queda no número de domicílios com beneficiários do Bolsa Família — de 19% em 2023 para 18,7% em 2024 —, os programas sociais seguem com papel relevante. A participação dessas políticas no rendimento domiciliar per capita aumentou de 3,7% para 3,8% no último ano, superando os índices pré-pandêmicos (1,7% em 2019), embora ainda abaixo do pico de 5,9% em 2020.

Concentração de renda em declínio

Os dados revelam ainda que os 10% mais ricos receberam em 2024 13,4 vezes mais do que os 40% com menor rendimento — a menor diferença registrada até hoje. Em 2018, essa razão chegou a 17,1 vezes.

No recorte mais extremo, o 1% mais rico obteve rendimentos 36,2 vezes maiores que os dos 40% mais pobres — número significativamente inferior ao recorde de 48,9 vezes em 2019.

Para Gustavo Fontes, do IBGE, esse avanço decorre da dinamização do mercado de trabalho, do aumento da ocupação formal, dos reajustes do salário mínimo e da ampliação de programas sociais, fatores que beneficiaram especialmente os extratos de menor renda.

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